
Os dados foram, porém, o segundo pior desempenho mensal de 2012, com queda de 28,23% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Os números tiveram a divulgação nessa quarta-feira [17] pelo secretário de Políticas Públicas de Emprego, Rodolfo Péres Torelly, que explicou que o resultado de setembro manteve a trajetória de expansão do emprego em 2012, mas sinaliza perda de dinamismo já apontada nos meses anteriores. Neste ano, só o mês de março teve desempenho melhor que o mesmo período de 2011.
2012 - Segundo Torelly, a geração de 1.574.216 empregos no acumulado do ano equivale a expansão de 4,15% no nível de emprego, mas é 26,89% menor que os 2,153 milhões de novos postos de trabalho computados de janeiro a setembro do ano passado.
Ele calcula que o número total de empregos no ano fique em torno de 1,470 milhão, uma vez que os meses de outubro e novembro são tradicionalmente de baixa geração de trabalho formal e dezembro tem sido sempre negativo.
SETORES - Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados [Caged] mostram que quase todos os setores da atividade econômica expandiram o nível de emprego, com destaque para a indústria de transformação, que gerou 66.191 postos de trabalho, ou 0,80% a mais que no mês anterior. Em seguida vieram serviços [55.221 vagas], comércio [35.919] e construção civil [10.175 postos]. A única queda foi registrada na agricultura, que demitiu 19.014 a mais que em agosto [-1,13%] por motivos sazonais.
O desempenho da indústria de transformação foi positivo em onze dos doze ramos que a integram e mostrou reação em sete segmentos industriais, comparados ao mês anterior. Destaques para a indústria de produtos alimentícios [40.366 postos], a indústria química [6.621 vagas], a indústria têxtil [4.370] e a indústria mecânica [3.653 postos].
REGIÕES - Houve expansão generalizada do emprego em todas as regiões do país, com mais empregos no Nordeste [71.246], seguido do Sudeste [43.749], Sul [24.731], Centro-Oeste [5.414] e Norte [5.194]. O crescimento de empregos ocorreu em 23 das 27 unidades da Federação, com maior aumento percentual [8,72%] no estado de Alagoas, que concentra boa parte da produção alimentícia e por causa do início da produção de açúcar.
Em números absolutos, o estado teve a criação de 27.572 postos de trabalho
Os estados com queda no número de empregos foram: Minas Gerais [redução de 1.180 postos de trabalho], Tocantins [933], Acre [101] e Rondônia [91].
* Com informações da Agência Brasil
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