9,5%. Essa é a taxa de aumento esperado na produção de camarão, em relação ao cultivo de 2012 e 2011 no Ceará.O Estado é o maior produtor de camarão do Brasil. Em 2011, foram produzidos 32 mil toneladas do crustáceo, distribuídos em 5.760 hectares de terra. As regiões sul e sudeste do Brasil ainda são os maiores consumidores do produto.
Estima-se que até o final do ano, a carcinicultura deve comercializar 35 mil toneladas do crustáceo contra 32 mil produzidas no ano passado.
Estudo realizado em 2011 sinalizou o aumento da produção de camarão no Estado do Ceará e a capacidade para duplicação. De acordo com avaliações realizadas pela Câmara Setorial do Camarão, no ano passado, foi revelado que a área de mangue só tem crescido no Ceará. A própria Secretaria de Pesca e Aquicultura do Ceará [SPA], reconheceu, na época da divulgação do estudo, que o Ceará tinha muito a crescer no setor da carcinicultura nos próximos anos.
O setor produtivo está bem, avalia o presidente da Associação Cearense dos Criadores de Camarão [ACCC], Cristiano Maia, e poderia estar melhor ainda, se não fossem os entraves enfrentados por alguns produtores como a redução da linha de crédito bancário e o impedimento de algumas licenças ambientais.
A extensão da área atual voltada para a atividade no Ceará é formados por 5.760 hectares, divididos em cinco polos produtores e 180 empreendimentos. Segundo Cristiano Maia, somente 50% da capacidade de produção está sendo usada e muito outros “gargalos” precisam ser vencidos para expandir mais o setor.
NÚMEROS - Dados da Associação Brasileira dos Criadores de Camarão [ABCC] da conta de que, em 2003, o camarão cultivado no Brasil ocupou o 2º lugar na pauta das exportações do setor primário da Região Nordeste, com 58.450 toneladas, contribuindo com US$ 226 milhões para a economia, representando 55% das exportações dos US$ 427,92 milhões gerados pelas exportações do setor pesqueiro brasileiro, no período.
Ainda no ano de 2003, o camarão cultivado no Brasil ocupou o primeiro lugar com 25% das importações de camarão pequeno e médio dos Estados Unidos, seguido pela China [20%], Tailândia [12%] e Equador [9%]. Em 2011, com a vigência da ação antidumping, imposta pelos Estados Unidos ao camarão de vários países, inclusive do Brasil, o setor decresceu para o 59º lugar nas importações da Europa, obrigando o produtor brasileiro a reduzir sua produção e a reorientar suas vendas para o mercado interno.
* Com informações da Assessoria de Comunicação da SPA
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