
A categoria está parada no país desde o dia 17 de maio e vem ganhando adesões desde então. As últimas confirmações de paralisação foram da UFC e Unilab, ambas sediadas em território cearense.
Uma das possibilidades colocados na pauta de negociação é que seja tomada como referência a estrutura de carreira dos servidores do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação [MCTI], que seria mais vantajosa do ponto de vista da progressão.
A proposta já começou a ser discutida nessa terça [12] durante reunião do comando de greve com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça. Contudo, segundo o Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior [Andes], foi apresentada de maneira muito superficial. O governo chegou a pedir que a categoria fizesse uma “trégua” de 20 dias para que o semestre letivo fosse concluído, o que foi rejeitado pelos grevistas.
De acordo com o Ministério da Educação [MEC], a nova proposta de plano de carreira será baseada em “critérios de mérito acadêmico e valorização da dedicação ao ensino, à pesquisa e à extensão”.
A possibilidade de migração dos docentes para a carreira do MCTI já está sendo discutida pelo comando de greve. Mas o movimento informou que vai aguardar a próxima reunião para conhecer a proposta concreta do governo.
“O governo federal espera contar com o compromisso e a compreensão dos docentes em greve e assegura que dará continuidade ao processo de modernização e expansão das universidades e dos institutos federais, contribuindo, dessa forma, para o desenvolvimento social e para a inclusão de mais brasileiros no ensino superior”, diz nota divulgada pelo MEC.
* Com informações da Agência Brasil
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