
Os dados são do trabalho Enfoque Econômico [nº 34], intitulado de “Rendimento do Trabalhador Formal 2007/2010”, do Instituto de Pesquisa e Estratégica Econômica do Ceará [Ipece], órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão [Seplag] do Governo do Estado, que acaba de ser divulgado.
Outros cinco trabalhos foram disponibilizados pelo Ipece: “Evolução da Renda Média do Trabalho no Ceará”; “Desempenho do Emprego Formal em Fortaleza”; “A Contribuição dos Rendimentos do Trabalho na Redução da Desigualdade de Renda” e “A Importância da Renda do Trabalho na Composição da Renda dos Domicílios”, todos “Enfoques Econômicos".
Também foi lançado IPECE/Informe [nº 32], que tem o título “Perfil do Trabalho, Rendimento e Ocupações com Ênfase na Economia Cearense”. Na análise do rendimento médio do trabalhador por “setores e atividades selecionadas” [indústria, construção civil, comércio, serviços e administração pública e agropecuário], o documento mostra que a construção civil apresentou o maior ganho real nas três esferas de comparação: Ceará, Nordeste e Brasil.
Em 2007 o rendimento médio do cearense na construção civil era de R$ 731,88 e passou para R$ 865,61 em 2010, representando variação de 18,27%, superando a do Brasil, de 12,92%. O documento revela ainda que o ritmo de crescimento da economia cearense, ao longo dos anos 2007 a 2011, determinou uma expansão no mercado de trabalho. No período acumulado de 2007 a março de 2012, a geração de empregos formais chegou a 287,38 mil vagas.
Analisando o salário por faixa, percebe-se que a maior concentração de trabalhadores, tanto em 2007 quanto em 2010, ganhavam entre 1,01 a 1,50 salário mínimo, com respectivamente, 48,44% e 49,75%. Observa-se também que as faixas de 0,51 a 1,00 e 2,01 a 3,00 salários mínimos foram as que ampliaram suas participações.
* Com informações da Assessoria de Imprensa do Ipece
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