
Este ano participarão atrações como, Cristiano Pinho, Grupo Syntagma, Marivalda Kariri, Jeferson Leite, Reisado de Novo Oriente, Babi Guedes, Fulô da Aurora, Orquestra Armorial do Cariri e Dona Zefinha.
O músico e pesquisador suíço, radicado em São Paulo, Thomas Rohrer, ministrará a oficina Toque de Rabeca e também se apresentará com os mestres. Também haverá oficinas de xilogravura, de construção de rabecas e workshop de fotografia.
O Ceará das Rabecas não se resume apenas aos shows. Os rumos, condições, saberes e fazes da cultura são discutidos nos seminários e debates. Nesta edição, o debate “Dimensões Econômicas da Cultura”, mediado pelo teatrólogo, Oscar Roney O seminário Cultura e Tradição, dias 18 e 19 de março, focará os temas: Políticas Públicas de Cultura e Patrimônio Imaterial.
CEARÁ DAS RABECAS - A ação cultural conta com o apoio do Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará [Secult] e SESC-CE. Apoio Institucional: Governo Federal - através da Lei de Incentivo à Cultura, Rede de Atenção Cego Aderaldo, Faculdade Católica de Fortaleza e Buoni Amici´s Pizza. Realização e produção: Mungango Produções.
Com a curadoria do pesquisador e professor Gilmar de Carvalho, o evento contará com a apresentação de 16 mestres rabequeiros e homenageará o mestre Antônio Hortênsio, da cidade de Varjota-CE. Na abertura, no dia 17, acontecerá o lançamento do documentário “Alma de Rabeca”, do cineasta Henrique Dídimo, noite de autógrafos do livro Rabecas do Ceará, de Gilmar de Carvalho e fotos de Francisco Sousa, também expondo no evento.
Participarão a secretária da Economia Criativa do MinC, Cláudia Leitão; o presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará [Adece], Roberto Smith; a socióloga e professora da Universidade Federal do Ceará [UFC], Sulamita Vieira; professora e pesquisadora Simone Castro; a museóloga, pesquisadora e musicista paulista, Anna Maria Kieffer; presidente da Funart, Antônio Grassi e o deputado federal e ator Sthepan Nercessian [PPS-RJ].
O acesso do público é gratuito, que terá a oportunidade de encontro com os mestres rabequeiros cearenses, conhecer suas luthierias, participando de uma intensa e bastante rica diversidade cultural, com oficinas, exposição fotográfica e de instrumentos, worshops, shows, intercâmbios e seminários. O Ceará das Rabecas também intenciona apresentar e valorizar mestres e tocadores que gozam de pouca oportunidade e visibilidade em nosso Estado.
Desta forma, a atenção está voltada para uma manifestação que tem raízes profundas, que se sustenta e vem sendo reinventada pelos grupos jovens, estabelecendo uma possibilidade de diálogo e de possibilidades sonoras e performáticas.
A RABECA - Instrumento de origem árabe e incorporado à cultura brasileira, de feitura popular, possui timbre mais baixo que o do violino. Seu som fanhoso é sentido como tristonho. O tocador recosta a rabeca no braço e no peito, friccionando suas cordas com arco de crina, untado no breu.
Em levantamento feito por Gilmar de Carvalho e Francisco Sousa, mostrou a existência de mais de cem rabequeiros no Ceará, no qual mostra a vitalidade da manifestação que se revigora na medida em que as tradições são valorizadas. O II Ceará das Rabecas - Patrocínio: CHESF e Fundação VALE.
EXPOSIÇÕES - A instalação lembra uma casa típica do interior cearense. Nesta proposta estarão expostas as fotos do fotógrafo Francisco Sousa e os instrumentos construídos na hora pelos luthiers. E como em toda casa hospitaleira, quem visita é bem recebido: queijo coalho, rapadura, chá e cafezinho.
* Com informações da Secretaria da Cultura
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