Famílias brasileiras estão mais otimistas com a economia, aponta Ipea

O Índice de Expectativa das Famílias brasileiras [IEF] aumentou de 67,2 pontos, em dezembro, para 69 pontos em janeiro, alcançando a taxa mais alta já registrada pelo indicador. Em relação ao apurado em janeiro de 2011, quando o índice ficou em 67,2, também houve crescimento.

A pesquisa mensal é feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada [Ipea] em 3.810 domicílios, em 214 municípios, abrangendo todas as unidades da Federação. A escala varia de 0 a 100. Quanto maior o resultado, maior o otimismo das famílias.

Segundo a metodologia utilizada na pesquisa [amostragem probabilística], o brasileiro se manteve otimista em todo o período entre janeiro de 2011 e janeiro de 2012. Entre as questões analisadas estão o momento para adquirir bens de consumo duráveis, a situação financeira da família comparada à de um ano atrás; a situação econômica do Brasil daqui a cinco anos; condições sobre quitação de contas atrasadas no próximo mês e a percepção do responsável pelo domicílio sobre estabilidade no trabalho.

NORDESTE OTIMISTA - Sobre o comportamento socioeconômico nacional, as famílias brasileiras mantiveram-se mais otimistas na virada do ano. Segundo a pesquisa, 64,9% dos entrevistados têm expectativa de melhores momentos nos próximos 12 meses. Os moradores das regiões Centro-Oeste (84,6%) e Nordeste [68,9%] são os mais otimistas para os próximos 12 meses.

O percentual de famílias que consideram o momento atual favorável à compra de bens de consumo duráveis aumentou de 57,4% em dezembro para 64,4% em janeiro. O índice de pessoas com essa opinião é maior na Região Centro-Oeste [77,5%].

Enquanto isso, a avaliação de que não é um bom momento para adquirir esses bens está em queda em todo o país desde o mês de setembro [41,1%], fechando o mês de janeiro com 32,2%. Entretanto, na Região Norte, as expectativas de que a situação não é favorável para a compra [71,7%] são maiores do que as positivas [25%].

Em relação ao grau de endividamento, as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul apresentam maiores índices de famílias com poucas contas a pagar: 86%, 69,4% e 53,9%, respectivamente. Em todo o Brasil, 57,1% das famílias se consideram pouco endividadas. Em janeiro, a dívida média do brasileiro mostrou uma queda em relação a dezembro de 2011 chegando a R$ 4.428,46, o quinto menor valor dos últimos 12 meses.

Quanto à segurança no mercado de trabalho, a Região Norte apresenta o maior índice de expectativas positivas, tanto para o responsável pelo domicílio (96,1%) quanto para os demais membros da família [96,2%]. Entretanto, segundo os pesquisadores do Ipea, as expectativas para melhorias profissionais nos próximos seis meses, na Região Norte, são as mais baixas, com apenas 15,3% das famílias confiantes. A margem de erro da pesquisa é 5%.


* Com informações da Agência Brasil
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Publicado por Jornalismo

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