
A redução do contingente de trabalhadores já tinha atingido taxas negativas em setembro [-0,4%] e outubro [-0,5%], na comparação mês a mês.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a redução do número de vagas na indústria foi de 0,5%, a mais intensa, desde janeiro de 2010. O recuo foi registrado em sete das 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE].
De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, divulgada hoje (13), a indústria paulista foi a que mais impactou a média global entre as regiões pesquisadas. A taxa de emprego industrial em São Paulo foi de -3,7%, provocada por taxas negativas em 15 dos 18 setores investigados.
A maior redução no total do pessoal ocupado foi registrada nas indústrias de borracha e plástico [-11,9%], seguida pela indústria de alimentos e bebidas [-3,9%], de produtos de metal [-6,5%], de calçados de couro [-15,9%], de vestuário [-5,8%] e de metalurgia básica [-9,0%].
Por outro lado, Paraná [5,3%], região Norte e Centro-Oeste [2,4%], Rio Grande do Sul [2,2%] e Minas Gerais [1,6%] apontaram as principais contribuições positivas sobre o total do pessoal ocupado.
Apesar de o setor de alimentos e bebidas ter sido um dos responsáveis pelas taxas negativas tanto de São Paulo, onde a queda no setor foi de 3,9%, quanto de outros estados como o Ceará [4,5%], esse segmento foi apontado pelo instituto como um dos que impactaram mais positivamente a média global do emprego industrial.
Em números gerais, o setor alimentos e bebidas tiveram resultado positivo na taxa de trabalhadores ocupados [2,6%], acompanhando outros segmentos que empregaram em novembro de 2011, como meios de transporte [5,3%] e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos de comunicações [5,6%]
Ainda na avaliação por setor, o IBGE constatou que em novembro do ano passado, o emprego industrial recuou em 11 dos 18 ramos pesquisados. As maiores pressões negativas sobre a taxa de ocupação na indústria foram provocadas pelo segmento calçados de couro [-8,2%], seguida pelo setor borracha e plástico [-6,4%], vestuário [-4,4%], madeira [-11,8%] e produtos de metal [-3,5%].
* Com informações da Agência Brasil
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