A parlamentar citou a entrevista ao jornal O Povo, onde a titular da pasta informa estar fazendo consultas jurídicas sobre a possibilidade de “substituição imediata” de professores ausentes nas aulas a partir de segunda-feira [28], argumentando que a categoria teve “tempo suficiente de negociações”.
A parlamentar ressaltou que as afirmações da secretária “incitam a greve”, e que o diálogo de negociações não pode ser quebrado. “Eu peço que Izolda Cela reconsidere e não quebre essa linha de negociação. Já vimos cenas ruins por conta dessa greve e, é importante que os profissionais possam negociar”, destacou.
A deputada salientou que a prática de vedar as negociações chega a ser “assédio moral à categoria”. “Recebi muitas denúncias de professores que não podem participar das assembleias de negociações por ameaças de serem penalizados. Eles lutam pela melhoria dos profissionais de educação e essa causa é justa”, frisou.
Em aparte, o deputado Augustinho Moreira [PV] disse que a secretária Izolda Cela foi “infeliz” em suas colocações. “Ela não está preparada para o cargo que exerce. O que ela comunicou foi como colocar gasolina na fogueira”, criticou. Segundo o parlamentar, toda ação tem uma reação e essa “ameaça” vai ter uma resposta. “O professor quer uma proposta de conciliação e ameaças não adiantam. Não se pode punir quem busca melhorias e esta reivindicação é para o crescimento do Estado. A secretaria não vê isso porque é prepotente e mão de ferro”, assinalou.
O deputado Capitão Wagner [PR] também se pronunciou sobre o assunto. “Estas denúncias são graves. Estamos presenciando um caso de abuso de autoridade. Precisamos ficar atentos para se houver mais assédio, pedir providências cabíveis”, informou.
* Com informações da Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
0 comentários :
Postar um comentário