O debate fará parte da reunião semanal do Pacto de Cooperação da Agropecuária Cearense [Agropacto], por iniciativa da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará [Faec] em conjunto com a Comissão de Agropecuária da AL, sob a presidência do deputado Hermínio Resende [PSL].
A audiência é uma solicitação das Federações de Agricultura e Pecuária dos Estados do Ceará e da Paraíba. O assesssor especial da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Edvaldo Santos Brito, será o expositor. Segundo ele, o tema está sendo debatido em todas as Casas Legislativas do Nordeste, visando a elaboração de novas leis que possam mudar a atual política de juros e de empréstimos ao produtor rural.
De acordo com o assessor, os produtores do Nordeste querem a repactuação das operações securitizadas na região Nordeste com igual valor ao do saldo devedor das operações securitizadas nos estados do Acre, Rondônia e Mato Grosso. Segundo Edvaldo Brito, já são 22 anos de renegociação de dívidas , com aparato legal de várias resoluções e leis. No entanto, para ele, o problema deve ser resolvido em sua base.
Para o especialista, são muitas as causas do endividamento rural, como os fatores climáticos, expectativas em função de leis autorizando a repactuação das dívidas; política econômica, falha na assistência técnica e projetos mal elaborados.
O presidente da FAEC, Flávio Viriato de Saboya Neto, espera que a audiência pública conte com a presença de, pelo menos, 200 produtores. Os presidentes de sindicatos rurais também foram convocados pela FAEC a comparecerem ao evento.
* Com informações da Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
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