
Os dados são oriundos do estudo realizado por Daniel Cirilo Suliano; Jimmy Lima de Oliveira e Vitor Hugo Miro Couto Silva, todos do Instituto de Pesquisa e Estratégica Econômica do Ceará [Ipece], órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão [Seplag] do Governo do Estado.
O trabalho realizado tem como base o Índice de Gini, usado tradicionalmente para mensurabilidade da desigualdade. A queda na desigualdade, segundo o estudo, tem três causas apontadas.
A primeira é a de que, apesar da renda não derivada do trabalho representar 1/3 da renda total, cerca de 48% do declínio é por ela explicada, valendo destacar, no caso, o programa Bolsa Família.
A segunda está associada à melhoria no capital humano que forma a força de trabalho do Ceará. Por último, mas não menos importante, a variação na distribuição do percentual de adultos.

Comportamento similar se deu na renda média entre os 20 por cento mais ricos e os 20 por cento mais pobres. “No período de quase 15 anos, a taxa de crescimento da renda dos 10% mais pobres foi mais que o dobro do crescimento médio do Estado”.
GINI – explica os autores do estudo que é denominado de “Evolução e Determinantes Imediatos da Desigualdade no Ceará" [Nota Técnica 46] – tem intervalo entre zero e um, onde aquele representa uma situação na qual todos detêm a mesma renda e este uma situação onde uma pessoa tem toda a renda da distribuição. Dessa forma, quanto mais próximo de um, maior a desigualdade de renda na sociedade.
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