Ceará é o 1º do Nordeste em emprego industrial entre 1999 e 2009

A informação foi divulgada nesta terça-feira (14), pelo Instituto de de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), durante apresentação do Mapa do Emprego Industrial: o caso do Ceará.

O Mapa faz o balanço do período de 1999 a 2009 e objetivo é apresentar a distribuição geográfica da indústria, buscando mapear os ramos de atividade para facilitar ações de qualificação profissional e de aperfeiçoamento de cadeias produtivas.

LÍDER - Os estados que mais empregaram na indústria, no período, forma os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Ceará, tornando o estado, o primeiro do Nordeste.

Em 2009, o setor industrial respondia por 236.851 empregos no estado. Atualmente, esse setor já contabiliza mais de 251 mil postos, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

De acordo com o Mapa, o segmento industrial permanece concentrado em municípios que detém o maior nível de atividade econômica e pólos regionais. Para o presidente do IDT, De Assis Diniz, esta tendência tende a crescer na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), em virtude dos investimentos que estão sendo executados no Complexo Industrial e Portuário do Pecém.

“Observamos os incentivos disponibilizados por parte do governo estadual, como financiamentos, redução de ICMS e infraestrutura, mas também observamos uma têndencia por parte das indústrias em se instalarem próximo a Capital”, destaca.

Ainda conforme a apresentação dos dados, 80% das fábricas são constituídas por microempresas, responsáveis por 16% dos empregos na indústria. Por outro lado, as grandes fábricas respondem por 41% dos empregos e concentram-se nos ramos de alimentos e bebidas, têxtil e vestuário e calçados – os dois últimos representam mais de 54% dos empregos industriais.

Perfil do trabalhador na indústria - A indústria cearense é grande empregadora da mão de obra juvenil, uma vez que metade dos profissionais do setor tem idade de até 29 anos, especialmente do sexo masculino.

Embora seja uma oportunidade para o primeiro emprego, os números da pesquisam mostram que 1/3 destes vínculos de trabalho possui menos de doze meses, demonstrando a elevada rotatividade dessa força de trabalho.

O número de industriários com ensino médio triplicou entre os anos de 1999 a 2009, de 15,3% para 45,2%, sinalizando melhoria do nível educacional da força de trabalho. Já os níveis salariais não acompanham essa mesma dimensão, pois 71% (2009) desses trabalhadores recebem no máximo até 1,5 salário.

* Com informações da Assessoria de Imprensa do IDT
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Publicado por Jornalismo

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