
O estudo divulgado pelo Dieese - com base nos dados do Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS) - mostra que a evolução dos pisos está vinculada diretamente ao bom comportamento da economia brasileira em 2010.
Além do crescimento do PIB - de 7,5% em 2010 -, a massa salarial expandiu impulsionada pelo aumento do salário mínimo da ordem de 9,69%, o que representou um ganho de 6,02% acima do INPC acumulado desde o último reajuste.
GANHOS REAIS - Outro ponto a ser levar em conta é a magnitude dos aumentos reais. A maior parte dos rejustes (53%) incorporou aos pisos ganhos reais de 2% a 6% acima do índice do IBGE, o que contribuiu com o aumento do consumo das famílais em 7% - junto com outros fatores, como a expansão do crédito e o crescimento do emprego.
DESEMPREGO - A taxa de desemprego nas regiões metropolitanas diminuiu de 12,6% da População Economicamente Ativa (PEA), em janeiro, para 10,1% em dezembro, o que representa um decréscimo de 2,5 pontos percentuais.
As regiões Sudeste e Nordeste assinaram os acordos de pisos salariais mais altos do país, de R$ 2.600 e R$ 2.381,82, respectivamente. O terceiro maior piso foi registrado na região Sul (R$ 1.947), o Centro-Oeste ficou em quarto lugar, com R$ 1.500, seguido da região Norte, com piso salarial máximo de R$ 1.021.
Neste estudo, foram analisados os pisos salariais registrados nos acordos ou convenções coletivas de trabalho de 660 unidades de negociação dos setores da indústria, comércio, serviços e rural, levando em conta tanto o valor nominal quanto os reajustes aplicados sobre os valores definidos no ano anterior, 2009.
Dentre os 660 pisos salariais analisados, 639 referiam-se a funções sem exigência de nível universitário e 21 a funções que o exigiam. As atividades econômicas com maior número de pisos analisados foram: indústria, serviços e comércio.
* Com informações do Valor Econômico
* Com informações do Valor Econômico
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