Batalha de Tuiuti: Pintura de Cándido LópezQuem diz que a saudade morre
com o tempo, falta à verdade;
às vezes o tempo corre
e mais se aviva a saudade.
(General Antônio Carlos da Silva Piragibe) *
Pelo nome apresentado no título, poucos podem lembrar. Mas se falarmos do General Piragibe? É deste icoense ilustre, que dá nome à Rua de sua terra, em Fortaleza e São Paulo, o qual trataremos nesta semana, na coluna dos icoenses que fizeram história no Icó e no Brasil.
Nascido em 13 de junho de 1843, sua carreira militar começaria cedo. Seu pai chamava-se Antonio Carlos da Silva. Assentou praça voluntariamente no 1º batalhão de infantaria na data de 15 de março de 1862. Em 1863, matriculou-se na antiga escola preparatória da Corte.
A VIDA DE COMBATES - Sua experiência de combate teve início em 22 de outubro de 1864, quando expedicionou como sargento para bordo da esquadra estacionada no Rio da Prata, Argentina, desembarcando em Paysandu a 4 de dezembro do mesmo ano e ali tomando parte nos combates de 6 e 31.
Foi no período apresentado que entra nas campanhas do Uruguai e Paraguai. Em 1865, ainda com 22 anos, embarcando na canhoneira Ivahy, tomou parte nos combates de 1 e 2 de janeiro. No mesmo ano, em 10 de fevereiro, entrou para a guarnição do vapor Amazonas, assistindo à capitulação de Paysandú, no Uruguai.
As promoções tiveram início a partir de então. Torno-se alferes a 18 de Fevereiro de 1865. Em 2 de março seguiu para bordo da canhoneira Iguatemi, subindo o Paraguai. No dia 5 de abril, seguiu para Corrientes, onde chegou a 25 de maio do mesmo ano, assistindo ao combate deste dia.
Passou depois a integrar a guarnição do Jequitinhonha, fazendo a passagem de Mercedes e a 12 de agosto, ainda em 1865, tomou parte na passagem forçada dos Barrancos de Cuivos. Sua participação na fronteira Brasil-Paraguai-Uruguai ainda teria outro capítulo. Em 10 de abril de 1866 assistiu aos combates do forte de Itapirú, no Paraná, e a 2 de Maio ao combate do Passo da Pátria.
Ainda combateu no Estero Bellaco, e em 24 de Maio, em Tuiuti foi ferido gravemente. Sendo que esta última, a Batalha do Tuiuti, envolveu mais de 50.000 homens e é considerada pelos historiadores militares como uma das mais importantes batalhas da Guerra do Paraguai, também chamada de Guerra da Tríplice Aliança.
MAIS CONFNFRONTOS NA FRONTEIRA - Piragibe assistiu em 1868 ao reconhecimento e combate de 18 de Julho, fazendo parte da divisão que esteve no Chaco, e tomou parte no sitio de Humaitá até 5 de Agosto, data sua rendição.
Seguindo a conologia, em 1º de setembro, participou do combate de Angustura. Em 6 de setembro no combate de Itororó; No Ivahy; além de, nos dias 21, 24 e 27 de dezembro dos combates de Lomas Valentinas; no dia 30 de dezembro, ele assistiu à rendição de Angustura.
Chage o ano de 1869 e Antônio Carlos seguia rumo aos combates que aconteciam. No dia 5 de abril daquele ano, seguiu para Assunção (Paraguai) e acampou em Luque, marchando com a divisão provisória de infantaria, acampando em Imaipú.
RECONHECIMENTO E MAIS COMBATES - No dia 1º de julho tomou parte no reconhecimento de Serra Leoa, país africano. Esteve no combate de Peribebuhy (Paraguai) em 1º de agosto e em 16 do mesmo mês de 1869, no combate de Campo Grande, foi elogiado pela sua bravura.
Voltando ao Brasil, foi confirmado capitão em 13 de setembro de 1871. Piragibe seguiu para a Parahyba do Norte (Paraíba) no dia 9 de novembro de 1874, ficando à disposição do coronel Severiano da Fonseca, para pacificar a "Revolta do Quebra Quilos", que acontecia em virtude de uma Lei aprovada no Brasil império que determinava a mudança do sistema de pesos e medidas então em uso.
OSCILAÇÕES NA CARREIRA MILITAR - O então capitão Antônio Carlos retornou da revolta em 1875. Foi promovido a major em 1888, por merecimento e estudos. Em 1889, foi mandado ficar às ordens do Chefe do governo provisório da Republica. Em mais promoções de posto, chegou a tenente-coronel, em 7 de janeiro, e a coronel, em 17 de março, no mesmo ano, por merecimento.
Chegado 1891, passou para a segunda classe do Exército, por ter sido julgado incapaz para o serviço. Na oportunidade, foi reformado pelo presidente Marechal Floriano Peixoto, em 12 de abril de 1892.
A VIDA DE COMBATES - Sua experiência de combate teve início em 22 de outubro de 1864, quando expedicionou como sargento para bordo da esquadra estacionada no Rio da Prata, Argentina, desembarcando em Paysandu a 4 de dezembro do mesmo ano e ali tomando parte nos combates de 6 e 31.
Foi no período apresentado que entra nas campanhas do Uruguai e Paraguai. Em 1865, ainda com 22 anos, embarcando na canhoneira Ivahy, tomou parte nos combates de 1 e 2 de janeiro. No mesmo ano, em 10 de fevereiro, entrou para a guarnição do vapor Amazonas, assistindo à capitulação de Paysandú, no Uruguai.
As promoções tiveram início a partir de então. Torno-se alferes a 18 de Fevereiro de 1865. Em 2 de março seguiu para bordo da canhoneira Iguatemi, subindo o Paraguai. No dia 5 de abril, seguiu para Corrientes, onde chegou a 25 de maio do mesmo ano, assistindo ao combate deste dia.
Passou depois a integrar a guarnição do Jequitinhonha, fazendo a passagem de Mercedes e a 12 de agosto, ainda em 1865, tomou parte na passagem forçada dos Barrancos de Cuivos. Sua participação na fronteira Brasil-Paraguai-Uruguai ainda teria outro capítulo. Em 10 de abril de 1866 assistiu aos combates do forte de Itapirú, no Paraná, e a 2 de Maio ao combate do Passo da Pátria.
Ainda combateu no Estero Bellaco, e em 24 de Maio, em Tuiuti foi ferido gravemente. Sendo que esta última, a Batalha do Tuiuti, envolveu mais de 50.000 homens e é considerada pelos historiadores militares como uma das mais importantes batalhas da Guerra do Paraguai, também chamada de Guerra da Tríplice Aliança.
MAIS CONFNFRONTOS NA FRONTEIRA - Piragibe assistiu em 1868 ao reconhecimento e combate de 18 de Julho, fazendo parte da divisão que esteve no Chaco, e tomou parte no sitio de Humaitá até 5 de Agosto, data sua rendição.
Seguindo a conologia, em 1º de setembro, participou do combate de Angustura. Em 6 de setembro no combate de Itororó; No Ivahy; além de, nos dias 21, 24 e 27 de dezembro dos combates de Lomas Valentinas; no dia 30 de dezembro, ele assistiu à rendição de Angustura.
Chage o ano de 1869 e Antônio Carlos seguia rumo aos combates que aconteciam. No dia 5 de abril daquele ano, seguiu para Assunção (Paraguai) e acampou em Luque, marchando com a divisão provisória de infantaria, acampando em Imaipú.
RECONHECIMENTO E MAIS COMBATES - No dia 1º de julho tomou parte no reconhecimento de Serra Leoa, país africano. Esteve no combate de Peribebuhy (Paraguai) em 1º de agosto e em 16 do mesmo mês de 1869, no combate de Campo Grande, foi elogiado pela sua bravura.
Voltando ao Brasil, foi confirmado capitão em 13 de setembro de 1871. Piragibe seguiu para a Parahyba do Norte (Paraíba) no dia 9 de novembro de 1874, ficando à disposição do coronel Severiano da Fonseca, para pacificar a "Revolta do Quebra Quilos", que acontecia em virtude de uma Lei aprovada no Brasil império que determinava a mudança do sistema de pesos e medidas então em uso.
OSCILAÇÕES NA CARREIRA MILITAR - O então capitão Antônio Carlos retornou da revolta em 1875. Foi promovido a major em 1888, por merecimento e estudos. Em 1889, foi mandado ficar às ordens do Chefe do governo provisório da Republica. Em mais promoções de posto, chegou a tenente-coronel, em 7 de janeiro, e a coronel, em 17 de março, no mesmo ano, por merecimento.
Chegado 1891, passou para a segunda classe do Exército, por ter sido julgado incapaz para o serviço. Na oportunidade, foi reformado pelo presidente Marechal Floriano Peixoto, em 12 de abril de 1892.
Desterrado para Tabatinga, por Decreto de 12 de abril de 1892, foi anistiado em 5 de agosto do mesmo ano. Em 1895 foi anulada sua reforma, continuando ele, contudo, agregado à arma a que pertencia.
ÁPICE DA CARREIRA, CONDECORAÇÕES E EXEMPLO NA FAMÍLIA - Voltou a ativa no Exército brasileiro em 1897. Foi graduado no posto de general de brigada no dia 22 de setembro de 1899, sendo promovido no dia 23 de maio de 1903, aos 57 anos incompletos.
Em 17 de agosto de 1904, foi nomeado comandante da brigada policial. Ganhou todas as medalhas da campanha do Paraguai, medalhas de prata da República do Uruguai e da tomada de Corrientes, além da medalha militar de ouro do Exército, por mais de 30 anos de serviço.
Participou da Revolução Federalista, no Sul brasileiro, além da Revolta da Vacina.
Tornou-se Cavalheiro da Ordem de Cristo e de São Bento de Aviz, além de Comendador da Ordem da Rosa. Sua história é citada em diversos livros, como o de Soldados da Pátria - História do Exército Brasileiro (1889 - 1937) e "A retirada da Laguna: Episódio da Guerra do Paraguai"
General Piragibe casou-se com Maria Luiza Barrão Piragibe, filha do general Barrão, deixando dois filhos: o oficial da armada Eduardo Piragibe e Maria Piragibe, esta casou-se com o major Clodoaldo da Fonseca.
Faleceu no Rio de Janeiro, em 10 de fevereiro de 1905, vítima de síncope cardíaca. Pela importância dos serviços militares prestados ao Brasil em vida, teve seu funeral feito por conta do Estado.
* A frase atribuída a ele está na cartilha do Rotary Club de Salto-SPÁPICE DA CARREIRA, CONDECORAÇÕES E EXEMPLO NA FAMÍLIA - Voltou a ativa no Exército brasileiro em 1897. Foi graduado no posto de general de brigada no dia 22 de setembro de 1899, sendo promovido no dia 23 de maio de 1903, aos 57 anos incompletos.
Em 17 de agosto de 1904, foi nomeado comandante da brigada policial. Ganhou todas as medalhas da campanha do Paraguai, medalhas de prata da República do Uruguai e da tomada de Corrientes, além da medalha militar de ouro do Exército, por mais de 30 anos de serviço.
Participou da Revolução Federalista, no Sul brasileiro, além da Revolta da Vacina.
Tornou-se Cavalheiro da Ordem de Cristo e de São Bento de Aviz, além de Comendador da Ordem da Rosa. Sua história é citada em diversos livros, como o de Soldados da Pátria - História do Exército Brasileiro (1889 - 1937) e "A retirada da Laguna: Episódio da Guerra do Paraguai"
General Piragibe casou-se com Maria Luiza Barrão Piragibe, filha do general Barrão, deixando dois filhos: o oficial da armada Eduardo Piragibe e Maria Piragibe, esta casou-se com o major Clodoaldo da Fonseca.
Faleceu no Rio de Janeiro, em 10 de fevereiro de 1905, vítima de síncope cardíaca. Pela importância dos serviços militares prestados ao Brasil em vida, teve seu funeral feito por conta do Estado.
** Com informações do Portal da História do Ceará (1.001 cearenses notáveis, de F. Silva Nobre, e Diccionario Bio-bibliographico Cearense, do Barão de Studart) e Wikipédia.
0 comentários :
Postar um comentário