Icoenses que fazem história - Abel Graça

A Vila de Icó, em 1859 - Pintura de Reis Carvalho, da Comissão Científica


Começamos nossas narrativas pelos icoenses que fizeram sua história e a do município por todo o Brasil e no exterior. Fizeram e fazem, pois mesmo passado o tempo, eles construíram, com suas limitações e capacidades, a atual sociedade cearense, nordestina e brasileira. Eles são o nosso referencial histórico-cultural.

E para iniciar nossa jornada, traremos em ordem alfabética, pois se o critério fosse importância traria muito trabalho e dúvidas. As informações foram coletadas no Portal da História do Cerá, um espaço eletrônico de rico acervo histórico cearense. E, no caso das biografias, as fontes que fazem parte do site são os livros Diccionario Bio-bibliographico Cearense, do Barão de Studart, e 1.001 cearenses notáveis, de F. Silva Nobre.


QUEM ERA ABEL GRAÇA? - Filho do Conselheiro José Pereira da Graça (Barão do Aracati), que foi Juiz de Direito da Comarca de Icó, e Maria Adelaide do Carmo de Alencastro. Abel Graça nasceu em Icó no dia 20 de Janeiro de 1840.

Naquele ano, o Icó era então vila das mais prósperas da Província do Siará (assim mesmo que se escrevia na época), sendo, dois anos mais tarde, elevada à condição de cidade (1842).

Abel Graça teve como irmãos Eduardo Graça, os icoenses Heráclito Graça (filósofo e membro da Academia Brasileira de Lestras) e Benjamin Constant da Graça e mais quatro irmãos e duas irmãs.

Sua família, oriunda de Portugal, se estabeleceu no Ceará, quando do nascimento do Barão do Aracati, nascido na cidade que lhe dá o título de nobreza. Da geração dos pais do Barão, por volta de 1810, faz parte Maria Cândida Carneiro Monteiro.


FORMAÇÃO - Formou-se em Direito, em Recife-PE, no ano de 1862.

ATUAÇÃO - Promotor Público nas comarcas de Itapicurú-mirim e de São Luiz, Maranhão; Juiz de Direito de Santarém (MA), Goiana (PE) e de Santa Maria Magdalena, Resende e Niterói (RJ), quando os estados eram províncias.

No início de 1889, foi nomeado Desembargador da Relação do Pará, cargo em que se aposentou em 1890, deixando a vida publica.


O PRESIDENTE (GOVERNADOR) - Administrou a província do Pará como vice-presidente de 17 de Abril a 22 de Setembro de 1870, e como presidente (governador) efetivo, de 23 Julho de 1871 a 18 de Junho de 1872.

Representou a província do Ceará em uma das legislaturas da Assembléia Provincial. Das suas administrações no Pará apresentou longos relatórios, que foram impressos. Abel Graça se casou com a quinta-neta de José Caetano da Silva e Cunha, filho de D. José (1714-1777), e faleceu no Rio de Janeiro a 26 de Setembro de 1897.


* Com informações do Colégio Brasileiro de Genealogia e Diccionario Bio-bibliographico Cearense
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Publicado por Jornalismo

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