
Misturam-se, sem nenhum pudor, as ações pessoais e partidárias com as “vontades” de Deus.
Esquecemos, nós. Que nos intitulamos cristãos dois mandamentos básicos:
Não terás outros deuses além de mim;
Não pronunciarás o nome do Senhor teu Deus em vão (Dt. 5-6-21)
Talvez na nossa atual política brasileira, desacostumada com a linguagem religiosa, ou mesmo que banaliza a religião em nome de interesses próprios – os outros deuses – busca legitimar suas ações em nome de Deus.
Deus é apenas “um detalhe” na angariação de votos.
É certo que ao longo da história humana ocidental e cristã, Deus foi usado e abusado para a legitimação dos poderes, desde o cesaropapismo, às ditaduras nazistas, fascistas e mesmo as recentes ditaduras latino-americanas: Deus, Família e Propriedade!
Na atualidade brasileira candidatos desacostumados com a linguagem cristã, mais leitores de Marx e Maquiavel que da Bíblia, busquem um deus que não mais existe, exceto em grupos fundamentalistas e radicais.
Incutir a imagem de Deus em processos eleitorais era para constar como pecado no Catecismo da Igreja Católica ou ser tratado como heresia.
Colocar a imagem de Deus como parte de um processo de escolhas humanas, e muitas vezes más escolhas, é algo abominável.
Entoar Te Deum, missas e cultos de ações de graças para eleições é por Deus à serviço de Partidos Políticos. É manipular Deus.
É um desserviço à construção da imagem de um Deus que acolhe a humanidade, não a castiga, ama-a.
Deus é Amor! Deus Caritas Est! – Diz-nos o Evangelho Joanino.
Mas é bom recordar, segundo está escrito no Livro do Gênesis, que Deus expulsou Adão e Eva do Paraíso,depois que eles estiveram “armando” por lá.e depois disso tiveram que aprender a cuidar de suas próprias coisas!
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* Texto escrito por Washington Luiz Peixoto Vieira, em seu blog Opinion
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* Texto escrito por Washington Luiz Peixoto Vieira, em seu blog Opinion
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