História, estórias, causos e muito a se contar de uma cidade de mais de 300 anos. Na Europa ou em muitos novos municípios deste Brasil teria-se o orgulho de ter um pouco de participação nos movimentos históricos de seu país. Mas, o que dizer então de uma cidade que não sabe quem é e tampouco respeita quem quer cuidar dela?
Assim é o Icó de hoje, infelizmente. Município e cidade que já teve orgulho, mas não o orgulho como os de hoje, um orgulho vazio. O orgulho de antigamente era sinônimo de vaidade e de saber quem se é e de sua importância. Mas tecer e trazer para um texto a situação do Icó de hoje é muito difícil, pois fala de nós mesmos. O que trago na verdade é um DESABAFO !!!!
Ficamos a nos perguntar porque passa o tempo e nada muda em uma cidade que poderia explorar seu PASSADO como forma de empregar os trabalhadores do PRESENTE e mirar na educação de preservação aos filhos, o FUTURO icoense. Coisas simples, que às vezes que não necessitam de dinheiro, mas de apenas uma palavra: CORAGEM, PRÓ ATIVIDADE.
Vivemos uma cidade de discursos e de pouca ação. Estagnada não mais no tempo apenas, mas em pensamentos medíocres e simplórios. Precisamos no Icó não mais de promessa ou de conversa, precisamos de um Povo que aja e reaja. Se quisermos que a cidade acorde, que está hoje como a estória local da baleia adormecida, não podemos ver mais uma vez o tempo levar o que ainda nos resta: DIGNIDADE (lembram?)
Um exemplo de que atualmente não há a devida importância para o Icó de outrora foi a recente ameaça ao técnico Altino Afonso, que cuida do patrimônio histórico icoense. Quando falamos do patrimônio não somente são os prédios e suas paredes, mas todos os fatos históricos e/ou extraordinários, sua representatividade para o Estado.
Assim é o Icó de hoje, infelizmente. Município e cidade que já teve orgulho, mas não o orgulho como os de hoje, um orgulho vazio. O orgulho de antigamente era sinônimo de vaidade e de saber quem se é e de sua importância. Mas tecer e trazer para um texto a situação do Icó de hoje é muito difícil, pois fala de nós mesmos. O que trago na verdade é um DESABAFO !!!!
Ficamos a nos perguntar porque passa o tempo e nada muda em uma cidade que poderia explorar seu PASSADO como forma de empregar os trabalhadores do PRESENTE e mirar na educação de preservação aos filhos, o FUTURO icoense. Coisas simples, que às vezes que não necessitam de dinheiro, mas de apenas uma palavra: CORAGEM, PRÓ ATIVIDADE.
Vivemos uma cidade de discursos e de pouca ação. Estagnada não mais no tempo apenas, mas em pensamentos medíocres e simplórios. Precisamos no Icó não mais de promessa ou de conversa, precisamos de um Povo que aja e reaja. Se quisermos que a cidade acorde, que está hoje como a estória local da baleia adormecida, não podemos ver mais uma vez o tempo levar o que ainda nos resta: DIGNIDADE (lembram?)
Um exemplo de que atualmente não há a devida importância para o Icó de outrora foi a recente ameaça ao técnico Altino Afonso, que cuida do patrimônio histórico icoense. Quando falamos do patrimônio não somente são os prédios e suas paredes, mas todos os fatos históricos e/ou extraordinários, sua representatividade para o Estado.
Parte de um povo (pois não podemos generalizar nunca) que não respeita quem cuida de sua cidade, nem respeita a sua cidade, não merece ter um passado glorioso nem merece ter prédios únicos como Icó tem.
Se os homens do Icó antigo soubessem o que esta cidade se tornaria hoje, onde o que vale é o poder pelo poder, em uma sociedade sem valores, jamais teriam ficado por estas paragens. Seria melhor ter deixado os Índios, verdadeiros donos e que respeitavam sua morada.
A dor no peito de quem sabe o que perdemos e o que ainda estamos por perder é uma dor do tamanho das batidas do relógio (hoje parado) da Igreja da Matriz de Nossa Senhora da Expetação. Esta dor é eterna.
Findo este desabafo por uma terra que hoje não tem dono (verdadeiro), que pode ser modificada, mas que no momento, finalizo com as célebres frases dos saudosos Aldo Monteiro e de Miguel Porfírio:
>>>> "Dormem-se no berço esplêndido da história de Icó" (Aldo Marcozzi Monteiro - in memoriam)
>>>> "Por quem repicam hoje os sinos das Igrejas de Icó?" (Miguel Porfírio de Lima - In Memoriam)
Contra fatos, não há argumentos. Doa a quem doer !
Se os homens do Icó antigo soubessem o que esta cidade se tornaria hoje, onde o que vale é o poder pelo poder, em uma sociedade sem valores, jamais teriam ficado por estas paragens. Seria melhor ter deixado os Índios, verdadeiros donos e que respeitavam sua morada.
A dor no peito de quem sabe o que perdemos e o que ainda estamos por perder é uma dor do tamanho das batidas do relógio (hoje parado) da Igreja da Matriz de Nossa Senhora da Expetação. Esta dor é eterna.
Findo este desabafo por uma terra que hoje não tem dono (verdadeiro), que pode ser modificada, mas que no momento, finalizo com as célebres frases dos saudosos Aldo Monteiro e de Miguel Porfírio:
>>>> "Dormem-se no berço esplêndido da história de Icó" (Aldo Marcozzi Monteiro - in memoriam)
>>>> "Por quem repicam hoje os sinos das Igrejas de Icó?" (Miguel Porfírio de Lima - In Memoriam)
Contra fatos, não há argumentos. Doa a quem doer !
2 comentários :
Um texto sentido... Mas não ressentido, um apelo apenas para aqueles que amam o Icó. Uma terra que, apesar da asperes do solo e de alguns de seus filhos, é uma cidade mãe, acolhedora e que proporciona aos seus filhos a alegria de nela viverem. Vivi toda minha infância e adolescência em Icó. Conheço cada pedacinho de seu chão, pisei nele senti o calor do sol e do solo em meus pés. Essa ação me deixou contaminado... Da terra; do ar; do vento... E do seu povo do qual me incluo. Icó é minha mãe do coração, foi essa cidade quem me adotou após eu ter perdido meu pai na visinha cidade de Várzea Alegre isso com menos de dois anos de idade. Icó foi o lado bom da minha vida. Foi a alegria que uma criança órfão poderia ter... (pausa para lágrimas)
Um poeta não pode nunca dizer o que sente por o poeta é um gingidor, às vezes finge tão bem que seja a fingir que é dor a dor que deveras ele está sentido, são versos do poeta portugues Fernando Pessoa que eu parafraseei. Mas, eu quero apenas corroborar com a matéria no que tange a responsabilidade de todos nós amar essa terra tão linda que nos deu um rio encantador e um povo que alheio às peripécias de suas elite soube muito bem ser feliz e muito feliz. Tudo que sou é por que sou Icó. Minha terra, minha infância, minha vida.
Sou sobrinho do "Miguezinho" e sei do carinho que ele tinha pela história e pelo patrimônio cultural do Icó, e sei também da tristeza dele pelo desprezo com que a população icoence tratava sua história, cultura e patrimônio.
Passei minha adolescência em Icó (1967 a 1972) e sinto muitas saudades do Cine-Teatro, da praça, das ruas de terra (Larga, Grande, do meio...) - quando visito Icó atualmente fico tentando identificar os meus pontos de referências e já não os encontro - ficou tudo muito diferente (mudou para melhor?).
Parabéns pelo texto. Mas Icó não está sozinha neste contexto - o país inteiro sofre deste mal. O que falta a esta nação é educação moral e cívica!
Obrigado pela citação ao saudoso Tio Miguel.
Ivan
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