
Foi-se o tempo em que o patriotismo era um orgulho nacional e as escolas transformavam a data em uma verdadeira avalanche de civismo e orgulho nacional. Bandeiras nos mastros, fardas engomadas, roupas caracterizadas, hino na ponta de língua e um orgulho imenso estufando no peito. Era um grande teatro aberto em que cada escola preparava os melhores percussionistas, os mais valorosos alunos para a comissão de frente, as belas garotas para serem rainhas e apresentadoras dos pelotões e a competição era forte entre as escolas do município, das irmãs, da paróquia e do estado. Ana Vieira, Lourdes Costa, Senhor do Bonfim e N. S. da Expectação preparavam a belíssima festa do sete de setembro.
Pais, professores e alunos passavam semanas na preparação da melhor apresentação que depois era julgada pelo público e por cada aluno. “A minha escola foi à melhor”, diziam os entusiasmados professores e alunos que disputavam também as melhores colocações no ensino e nos resultados finais medidos no curso de admissão ao ginásio ou mesmo nas duríssimas provas do vestibular único na Universidade Federal.
Para tristeza de todos este tempo das luzes já passou. A Independência está em morte. No sete de setembro nada de desfile, nada de hino nacional cantado na praça, vazio de professores e alunos carregando orgulhosos os escudos das escolas que os preparam para a vida. Como não tem civismo, também não tem patriotismo, não tem amor ao patrimônio tombado e não tem professores e alunos lutando todos os dias para que a escola seja a melhor. Sei que alguns mais “modernos” poderão chamar isto de saudosismo e até mesmo aqueles que não conhecem a história do país poderão dizer que “isto foi coisa da época da ditadura”. É lógico que estarão equivocados. O país precisa deste civismo para que eduque sua população e eleja políticos comprometidos com a causa pública e coletiva.
Em Icó, para a salvação dos saudosos, ainda nos resta a banda de "Póica Pelada", sob o comando do resistente Lalado, a direção musical do maestro Xaxado e a participação de muitos que viveram os bons tempos do sete de setembro na cidade. O grupo desfilou e valorizou a data que oficialmente é comemorada como dia da Independência. A grande esperança é que o poder público municipal e os dirigentes de escolas se deixem dominar por este espírito patriótico e contaminem a população e os alunos para que sejam mais brasileiros e muito mais icoenses.
Pais, professores e alunos passavam semanas na preparação da melhor apresentação que depois era julgada pelo público e por cada aluno. “A minha escola foi à melhor”, diziam os entusiasmados professores e alunos que disputavam também as melhores colocações no ensino e nos resultados finais medidos no curso de admissão ao ginásio ou mesmo nas duríssimas provas do vestibular único na Universidade Federal.
Para tristeza de todos este tempo das luzes já passou. A Independência está em morte. No sete de setembro nada de desfile, nada de hino nacional cantado na praça, vazio de professores e alunos carregando orgulhosos os escudos das escolas que os preparam para a vida. Como não tem civismo, também não tem patriotismo, não tem amor ao patrimônio tombado e não tem professores e alunos lutando todos os dias para que a escola seja a melhor. Sei que alguns mais “modernos” poderão chamar isto de saudosismo e até mesmo aqueles que não conhecem a história do país poderão dizer que “isto foi coisa da época da ditadura”. É lógico que estarão equivocados. O país precisa deste civismo para que eduque sua população e eleja políticos comprometidos com a causa pública e coletiva.
Em Icó, para a salvação dos saudosos, ainda nos resta a banda de "Póica Pelada", sob o comando do resistente Lalado, a direção musical do maestro Xaxado e a participação de muitos que viveram os bons tempos do sete de setembro na cidade. O grupo desfilou e valorizou a data que oficialmente é comemorada como dia da Independência. A grande esperança é que o poder público municipal e os dirigentes de escolas se deixem dominar por este espírito patriótico e contaminem a população e os alunos para que sejam mais brasileiros e muito mais icoenses.
Texto enviado por Getúlio Oliveira (editor-chefe do Jornal Folha do Salgado).
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