Adiado anúncio das subsedes da Copa.

Previsto para o dia 20 deste mês, resultado só em 30 de maio. Entidade alegou que precisa estudar melhor os 17 projetos.

Foi adiada para 30 de maio a divulgação das 12 cidades brasileiras escolhidas como subsedes da Copa 2014. Antes, a data era 20 de março. A informação foi dada ontem pela Fifa, que justificou a prorrogação do prazo por precisar de mais tempo para analisar os projetos das 17 capitais concorrentes.

Segundo a entidade, como o número de subsedes aumentou de dez para 12, oficializado em dezembro, há a necessidade do Comitê Executivo debruçar-se mais sobre as propostas. “Houve a opção, em acordo com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), de dar mais tempo para a análise dos relatórios”, justificou a Fifa em comunicado oficial.

Ainda no texto, a Federação informou que a lista das cidades será divulgada não mais em Zurique, na Suíça, mas em Bahamas, durante reunião do Comitê Executivo do órgão, que também apoiou a ideia de estender as avaliações.

» Seminário. O documento foi apresentado ontem no final da tarde e contrariou os prognósticos dos participantes do seminário “Desafios de Fortaleza para sediar a Copa de 2014”, realizado pela manhã no Marina Park Hotel.

Todos contavam com o anúncio para o dia 20 e o secretário estadual de esportes, Ferruccio Feitosa, destacou as chances da indicação de Fortaleza. “Só vejo fatores positivos. É uma cidade plana, de clima agradável e a capital mais próxima da Europa com redes de cabos de transmissão de dados e capacidade para receber hotéis flutuantes. Além disso, temos Estado e Prefeitura alinhados e aliados para levar o projeto pra frente”, afirmou.

O deputado e presidente da Frente Parlamentar Fortaleza Ceará na Copa 2014, Gony Arruda (PSDB), considerou que “Fortaleza possui condições privilegiadas e que hoje nenhuma cidade tem capacidade” para receber o evento. Ele também calculou que a capital cearense precisará de “cerca de R$ 2 bi, enquanto o Rio de Janeiro pleiteia R$ 4,7 bi somente para transporte”.

O parlamentar comentou ainda que a “Fifa sempre tem um plano B” para o caso das cidades não estarem com obras avançadas até 2012. E afirmou que os desdobramentos das eleições de 2012 não devem interferir no andamento das obras. “Os políticos têm que ser maduros e ter o entendimento de não partidarizar a Copa”, defendeu.

» Em todas da disputa. Durante a atividade, o vice presidente do Sindicato Nacional da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco), João Alberto Viol, ponderou que os municípios que podem receber o Mundial devem “se sensibilizar para discutirem a Copa como um marco de infraestrutura pós-2014, dar qualidade de vida à população e desenvolver o turismo nos anos posteriores aos jogos”.

O seminário vai percorrer as 17 cidades reunindo especialistas e políticos para debater as questões relativas a mudanças estruturais e tentar perenizar os benefícios trazidos pela Copa.

Fonte: Jornal O Estado.

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Publicado por Alanna Moreira

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