
Faz vários anos que não temos comemoração de carnaval em Icó. Sede e sertão escutam as marchinhas da festa apenas nas ondas das rádios comunitárias.
Nos últimos dias, quem saiu às ruas da urbe, pouco teve a oportunidade de encontrar alguém para o bom bate-papo do interior, das rodas do cafezinho quente do mercado. Era um silêncio só.
A história registra extraordinários carnavais em Icó. O Cabana Clube, palco principal das festanças icoenses, concentrava dois espaços: a tarde era a vez das crianças. À noite os adultos se melavam nesta festa maluca, chamada carnaval.
Atualmente, a maioria dos moradores prefere a passagem do feriado para fazer cultos de carinho à família, ao descanso na zona rural, ao encontro com a reflexão.
Alguns partem para a cidade do Orós (CE), que dista pouco mais de 30k de Icó e, mais adiante, para a bela Aracati – 220km, que tem enorme semelhança com nosso rico Patrimônio Histórico.
O carnaval em Icó, na verdade, se esgotou completamente, há mais de vinte anos. O nosso único clube, à época, estava totalmente ocioso, quando Francisco de Assis Tavares, resolveu então candidatar-se e, eleito, assumir sua presidência.
Seu primeiro trabalho, foi exatamente promover a festa momina. Daí uma tragédia que atormenta os nossos corações até os dias atuais, repetidas a cada ano, a cada fevereiro.
Em plena festa, ao pedir gentilmente que um “irresponsável” que promovia uma quebradeira no patrimônio e nos utensílios do clube, para retirar-se do local, onde daria acesso à alegria da criançada, eis que teve sua vida ceifada pela ignorância do bípede de alta periculosidade. Assis partiu da vida terrena, deixando-nos enormes lembranças.
O criminoso e ladrão de vidas, até hoje ninguém sabe, ninguém viu. Em lugar incerto e não sabido, marca o caminho da impunidade brasileira.
Icó nunca mais foi à mesma em relação a esta festa.
O carnaval deixou de existir na prática para os icoenses, desde aquele fatídico dia.
(ARTIGO ESCRITO POR FABRÍCIO MOREIRA DA COSTA)
Nos últimos dias, quem saiu às ruas da urbe, pouco teve a oportunidade de encontrar alguém para o bom bate-papo do interior, das rodas do cafezinho quente do mercado. Era um silêncio só.
A história registra extraordinários carnavais em Icó. O Cabana Clube, palco principal das festanças icoenses, concentrava dois espaços: a tarde era a vez das crianças. À noite os adultos se melavam nesta festa maluca, chamada carnaval.
Atualmente, a maioria dos moradores prefere a passagem do feriado para fazer cultos de carinho à família, ao descanso na zona rural, ao encontro com a reflexão.
Alguns partem para a cidade do Orós (CE), que dista pouco mais de 30k de Icó e, mais adiante, para a bela Aracati – 220km, que tem enorme semelhança com nosso rico Patrimônio Histórico.
O carnaval em Icó, na verdade, se esgotou completamente, há mais de vinte anos. O nosso único clube, à época, estava totalmente ocioso, quando Francisco de Assis Tavares, resolveu então candidatar-se e, eleito, assumir sua presidência.
Seu primeiro trabalho, foi exatamente promover a festa momina. Daí uma tragédia que atormenta os nossos corações até os dias atuais, repetidas a cada ano, a cada fevereiro.
Em plena festa, ao pedir gentilmente que um “irresponsável” que promovia uma quebradeira no patrimônio e nos utensílios do clube, para retirar-se do local, onde daria acesso à alegria da criançada, eis que teve sua vida ceifada pela ignorância do bípede de alta periculosidade. Assis partiu da vida terrena, deixando-nos enormes lembranças.
O criminoso e ladrão de vidas, até hoje ninguém sabe, ninguém viu. Em lugar incerto e não sabido, marca o caminho da impunidade brasileira.
Icó nunca mais foi à mesma em relação a esta festa.
O carnaval deixou de existir na prática para os icoenses, desde aquele fatídico dia.
(ARTIGO ESCRITO POR FABRÍCIO MOREIRA DA COSTA)
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