SAUDADES DE ICÓ
Veja-a e me diga
como não amá-la
Minha história está aí
desde a primeira gota de sangue e suor dos Montes,
em cada pedra do calçamento,
está na terra abençoada que mantém vivas as "tamarindas"
(terras em que briguei quando criança).
Minha vida está em paz do Rosário,
no sossego do Monte,
e quando toco o teu chão
minh'alma se faz grande,
como grande é a rua.
É minha Icó,
nas águas doces do Salgado
prendeste meu coração
com três fortes e antigos arcos.
Peço a Deus que em deixe revê-la
e assim outra vez pedirei
caso outra vez pedirei
caso tenha de partir.
Mas meu peito pede a mim
que ainda tenha um pouco de paz
e volte a repousar no calor dos teus dias.
José Ferreira de Abreu Neto
Veja-a e me diga
como não amá-la
Minha história está aí
desde a primeira gota de sangue e suor dos Montes,
em cada pedra do calçamento,
está na terra abençoada que mantém vivas as "tamarindas"
(terras em que briguei quando criança).
Minha vida está em paz do Rosário,
no sossego do Monte,
e quando toco o teu chão
minh'alma se faz grande,
como grande é a rua.
É minha Icó,
nas águas doces do Salgado
prendeste meu coração
com três fortes e antigos arcos.
Peço a Deus que em deixe revê-la
e assim outra vez pedirei
caso outra vez pedirei
caso tenha de partir.
Mas meu peito pede a mim
que ainda tenha um pouco de paz
e volte a repousar no calor dos teus dias.
José Ferreira de Abreu Neto
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