Um dos pontos mais interessantes de se conhecer, dia-a-dia a história de Icó, é saber cada vez mais desta terra querida, e ver quão importante ela foi para o desenvolvimento do Estado.
Além de ser uma das principais cidades do Ceará nos séculos XVIII e XIX, por ser entreposto comercial, diversos icoenses fizeram seus nomes e deram destaque à cidade. esse exemplo se dá a diversos icoenses que fundaram cidades Brasil afora, a exemplo da cidade cearense de Boa Viagem.
A cidade, localizada no Sertão Central do cearense, foi criada em 21/11/1864, e o nome da cidade se deu em homenagem à Nossa Senhora da Boa Viagem, em cumprimento à promessa feita por casal de enamorados fugitivos de ICÓ , que se encontrava em perigo. Eles homenagearam a santa com uma capela erguida, em cumprimento à viagem que ocorreu bem.
Anteriormente, a localidade se chamava, durante suas origens, de Lagoa do Cavalo Morto, fazendo referência ao cavalo que levou o casal de enamorados foragidos do povoado de Icó, Antonio Domingues e Agustinha, ao lugar onde hoje se estabelece a cidade de Boa Viagem, local este onde o animal veio a falecer.
Confira mais da história dessa cidade fundada por fugiticos de Icó, extraída do site oficial do município:
Além de ser uma das principais cidades do Ceará nos séculos XVIII e XIX, por ser entreposto comercial, diversos icoenses fizeram seus nomes e deram destaque à cidade. esse exemplo se dá a diversos icoenses que fundaram cidades Brasil afora, a exemplo da cidade cearense de Boa Viagem.
A cidade, localizada no Sertão Central do cearense, foi criada em 21/11/1864, e o nome da cidade se deu em homenagem à Nossa Senhora da Boa Viagem, em cumprimento à promessa feita por casal de enamorados fugitivos de ICÓ , que se encontrava em perigo. Eles homenagearam a santa com uma capela erguida, em cumprimento à viagem que ocorreu bem.
Anteriormente, a localidade se chamava, durante suas origens, de Lagoa do Cavalo Morto, fazendo referência ao cavalo que levou o casal de enamorados foragidos do povoado de Icó, Antonio Domingues e Agustinha, ao lugar onde hoje se estabelece a cidade de Boa Viagem, local este onde o animal veio a falecer.
Confira mais da história dessa cidade fundada por fugiticos de Icó, extraída do site oficial do município:
> SÉCULO XVIII - ORIGENS:
A Família do português Manuel da Rocha Franco sai de Portugal em direção ao Brasil, tentando acabar o amor entre sua filha mais velha Agostinha Sanches de Carvalho e Alferes Antônio Domingues Alvarez. A família se estabelece em Pernambuco, aonde, pouco tempo depois, chega Antônio Domingues, em busca de sua amada.
Por não aceitar o amor entre sua filha e Antônio Domingues, Manuel da Rocha Franco foge mais uma vez deste acaso, partindo de Pernambuco para o Ceará. Estabelecem-se no então povoado de Icó. Em certo dia, o rapaz descobre o destino da moça e chega a Icó.
Domingues entrega à servente de Agostinha, um bilhete pedindo que ela o encontrasse. Assim fez a moça e sua mucama, partindo em um fogoso cavalo para a Vila de Mocha, hoje Aroeiras, no Piauí, onde tinham intenção de casarem-se.
Por motivos de falta de documentos necessários para a realização da cerimônia, parte para a vila de Quixeramobim, no Ceará. Ao chegarem à margem de uma lagoa, perto da fazenda Domingos da Costa, pressentiram a presença de pessoas armadas em seus encalços. Eram capangas do pai de Agostinha, que havia ordenado a busca da moça.
O cavalo que conduzia o casal morreu na lagoa que, posteriormente, recebera o nome de “Lagoa do Cavalo Morto. Com medo, Agostinha, de joelhos, prometeu que se escapassem com vida, mandaria construir uma capela para Nossa Senhora da Boa Viagem.
A perseguição cessou e Antônio Domingues viajou a Pernambuco em busca de documentos necessários para o casamento, deixando Agostinha e sua mucama em uma casinha de numa casinha de construção. A mucama faleceu, atacada por uma onça. Na volta do noivo, os dois casaram-se e depois fizeram as pazes com a família da moça e prosperaram financeiramente.
> 1722 - A faixa de terra que possuía o casal, foi doada para a construção da capela em homenagem a Nossa Senhora de Boa Viagem, ficando assim, cumprida a promessa antes feita por Agostinha, durante seus percalços. A partir da construção da capela, o lugar deixou de ser chamado de Lagoa do Cavalo Morto e passou a ser chamado de Boa Viagem.
> 1864 - Até 21 de novembro de 1864, Boa Viagem era distrito do município de Quixeramobim. A partir daí, conquistou sua emancipação política.
> 1931 - Em 20/05/1931, acontece a extinção do município e Boa Viagem e o mesmo volta a pertencer a Quixeramobim.
> 1936 - Somente em 28/12/1936, o município reconquista sua autonomia política. E é na data de 20/12/1948, que Boa Viagem é elevada, definitivamente, à categoria de cidade.
A Família do português Manuel da Rocha Franco sai de Portugal em direção ao Brasil, tentando acabar o amor entre sua filha mais velha Agostinha Sanches de Carvalho e Alferes Antônio Domingues Alvarez. A família se estabelece em Pernambuco, aonde, pouco tempo depois, chega Antônio Domingues, em busca de sua amada.
Por não aceitar o amor entre sua filha e Antônio Domingues, Manuel da Rocha Franco foge mais uma vez deste acaso, partindo de Pernambuco para o Ceará. Estabelecem-se no então povoado de Icó. Em certo dia, o rapaz descobre o destino da moça e chega a Icó.
Domingues entrega à servente de Agostinha, um bilhete pedindo que ela o encontrasse. Assim fez a moça e sua mucama, partindo em um fogoso cavalo para a Vila de Mocha, hoje Aroeiras, no Piauí, onde tinham intenção de casarem-se.
Por motivos de falta de documentos necessários para a realização da cerimônia, parte para a vila de Quixeramobim, no Ceará. Ao chegarem à margem de uma lagoa, perto da fazenda Domingos da Costa, pressentiram a presença de pessoas armadas em seus encalços. Eram capangas do pai de Agostinha, que havia ordenado a busca da moça.
O cavalo que conduzia o casal morreu na lagoa que, posteriormente, recebera o nome de “Lagoa do Cavalo Morto. Com medo, Agostinha, de joelhos, prometeu que se escapassem com vida, mandaria construir uma capela para Nossa Senhora da Boa Viagem.
A perseguição cessou e Antônio Domingues viajou a Pernambuco em busca de documentos necessários para o casamento, deixando Agostinha e sua mucama em uma casinha de numa casinha de construção. A mucama faleceu, atacada por uma onça. Na volta do noivo, os dois casaram-se e depois fizeram as pazes com a família da moça e prosperaram financeiramente.
> 1722 - A faixa de terra que possuía o casal, foi doada para a construção da capela em homenagem a Nossa Senhora de Boa Viagem, ficando assim, cumprida a promessa antes feita por Agostinha, durante seus percalços. A partir da construção da capela, o lugar deixou de ser chamado de Lagoa do Cavalo Morto e passou a ser chamado de Boa Viagem.
> 1864 - Até 21 de novembro de 1864, Boa Viagem era distrito do município de Quixeramobim. A partir daí, conquistou sua emancipação política.
> 1931 - Em 20/05/1931, acontece a extinção do município e Boa Viagem e o mesmo volta a pertencer a Quixeramobim.
> 1936 - Somente em 28/12/1936, o município reconquista sua autonomia política. E é na data de 20/12/1948, que Boa Viagem é elevada, definitivamente, à categoria de cidade.
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