Além de vacinar as crianças com menos de 5 anos contra a paralisia infantil, a campanha inclui a vacinação contra rubéola.
Sábado, 9 de agosto, é dia de colocar a saúde da família em dia. Além de vacinar as crianças com menos de 5 anos contra a paralisia infantil, a campanha inclui a vacinação contra rubéola para homens e mulheres entre 20 e 39 anos de idade.
Até o dia 13 de setembro a Campanha Nacional de Vacinação contra a Rubéola quer vacinar quase 70 milhões de pessoas em todo o País. No Ceará deverão ser vacinadas 2 .544.922 pessoas livres da rubéola.
O objetivo é alcançar a eliminação da rubéola e da síndrome da rubéola congênita (SRC) até 2010. Todas as pessoas que estão na faixa etária alvo da campanha deverão ser vacinadas, independente de terem tido a doença ou recebido a vacina anteriormente.
A idéia de misturar a vacinação da rubéola com a pólio é aproveitar a mobilização, organização e o sucesso da vacinação contra a paralisia infantil. Há 19 anos não é registrado nenhum caso de pólio no Brasil. No Ceará, há mais tempo, em 1988, foi registrado o último caso da doença.
A rubéola e a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) são graves problemas de saúde pública na atualidade, com implicações severas sobre a saúde da população. Sem falar nos custos significativos para o Sistema Único de Saúde. As crianças nascidas de mães infectadas, principalmente, podem apresentar seqüelas como cegueira, surdez, retardo mental, malformações congênitas, entre outras, e o custo do tratamento de uma criança com SRC fica em torno de US$ 160 mil a US$ 200 mil.
Surtos da doença vêm sendo registrados de forma dispersa por todo o país, nos últimos dois anos, colocando em risco a população que ainda não foi vacinada, principalmente, as mulheres grávidas e, conseqüentemente, os filhos.
O Ceará registrou surto da doença em 2007, com 342 casos, distribuídos em 22 municípios. Este ano há uma redução no número de casos. Foram confirmados 78 casos de rubéola em três municípios. A vacinação para homens e mulheres é a única forma de eliminar o risco da ocorrência de casos e surtos pela doença e suas conseqüências para as crianças brasileiras.
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