
A Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), os Correios, continuam em greve em 22 estados brasileiros, incluindo o Ceará, além do Distrito Federal. O acordo com integrantes da empresa, representantes dos funcionários da Instituição, além de autoridades do TST (Tribunal Superior do Trabalho), terminou sem acordo nesta manhã da segunda-feira, 7.
A intenção da reunião era de pôr em fim a greve que já dura uma semana. Segundo o portal UOL, a informação da assessoria de imprensa dos Correios é de que o presidente do TST, Rider Nogueira de Brito, propôs uma suspensão imediata da greve para a discussão da pauta de reivindicação dos funcionários grevistas.
A categoria não aceitou e continua em greve, compromentendo a entrega de milhares de correspondências e boletos de pagamentos. A Fatect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares), representante dos trabalhadores dos Correios, reivinidica o cumprimento de um acordo firmado em novembro de 2007. O acordo traria a incorporação de 30% de adicional de periculosidade nos salários, a negociação do plano de carreira e a participação nos lucros.
Porém com o cancelamento do adicional, a principal causa, foi deflagrada a greve em quase todos os estados do Brasil, excetoMato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Amapá, que não aderiram à greve. Segundo o levantamento da ECT, 35% dos carteiros do país aderiram ao movimento. Cerca de 50 milhões de objetos estão retidos nos depósitos de todo o Brasil.
CEARÁ - A greve no estado já causou o atraso de mais de 2 milhões de correspondências. Segundo o Jornal O Povo, cerca de 2,617 milhões de objetos, entre cartas, Sedex, telegramas e malotes estão estacionados em todo o estado. Ainda segundo o Jornal, o Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos e Similares do Estado do Ceará (Sintect-CE), confirmou que 100% dos carteiros e 60% dos operadores de triagem do Estado estão em greve.
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